sábado, 19 de abril de 2008

Toda a Região Sul precisa de Ensino Superior de grande qualidade para se desenvolver. O EESB dá o seu contributo para esse objectivo, formando quadros


O Alentejo é uma Região com grandes potencialidades...
...
que vai precisar cada vez mais de bons quadros técnicos, muito bem preparados
O EESB quer responder a esta oportunidade de desenvolvimento regional sustentável
1.
Potencialidades da Região
O Alentejo tem grandes potencialidades. A cidade de Beja, especificamente, está numa posição geográfica que faz dela o pólo da centralidade, de uma periferia que tem como principais referências Faro, Sines e Portalegre, ficando até à mesma distância de Sevilha, na Andaluzia espanhola.
Aliás hoje, com as novas ligações a beneficiarem o Sul (Aeroporto, TGV, nova ponte Chelas/Barreiro) e com o Alqueva, toda a Região apresenta grandes potencialidades. E precisa de quadros técnicos bem preparados.
É por isso que investimos na formação e no Ensino Superior.
Apostar na nossa Região, investir na nossa terra e insistir em criar condições de fixação e valorização das pessoas, isso, sim, é um caminho que vai levar, por certo, a inverter a situação e até a fazer regressar muitos dos que não tiveram alternativa.

2.
Quadros superiores, precisam-se
A Região precisa do EESB e de todas as Escolas que façam da excelência o seu objectivo. A vasta região de que Beja é o epicentro é, «tão somente», a maior região do país (em área) e cujos aglomerados populacionais mais distantes estão uns dos outros.
Esta centralidade de Beja relativamente às restantes cidades alentejanas (mesmo do Médio e Alto Alentejo), sem omitir o Litoral, constitui um factor essencial a ter em consideração para qualquer planeamento regional, que considere o desenvolvimento social e cultural – portanto também o desenvolvimento educacional e a formação de quadros técnicos de nível superior, como é o caso vertente.

Investimentos e quadros precisam-se!
A Região precisa de investimentos e de quadros: precisa de ensino superior de qualidade.
O Ensino Superior, seja ele Politécnico ou Universitário, já teve expressão de grande relevo e importância na região.
Pelas causas anteriormente citadas, este impacto foi diminuindo e toda a economia e desenvolvimento económico e social se ressentiram.

Voltar ao desenvolvimento regional
O comércio, a indústria, a restauração e a hotelaria foram fileiras que conheceram mais de perto os impactos positivos dessa situação, ressentindo-se agora novamente das consequências negativas da citada desertificação.
Esses impactos positivos foram diminuindo e toda a economia e todo o desenvolvimento económico e social se ressentiram.Achamos que o País e o interior devem muito ao Estabelecimento de Ensino Superior de Beja (e ao seu antecessor, o Pólo de Beja da UM), pois que boa parte da massa crítica que administra e tem responsabilidades de gestão e direcção nas unidades produtivas, de transformação, da indústria construtiva, ou da área do social foi formada nesta instituição.

3.
Desenvolvimento sustentado
Desenvolvimento equilibrado e sustentado: toda a Região Sul precisa de formação técnica adequada. O desenvolvimento equilibrado e sustentado, o combate à desertificação e às assimetrias regionais tem que relevar a existência desses factores.
O ordenamento do território, o planeamento das suas vias estruturantes, infra-estruturas, equipamentos e serviços devem cobrir o todo nacional, de forma harmoniosa e equilibrada, de molde a serem um forte contributo para a fixação de população; gerar emprego, formar massa cinzenta; e combater o êxodo para o litoral, dividindo Portugal em dois países: o litoral superpovoado e o interior desertificado.

A crise não é fatal
Há que sair dela
A constatação desta realidade não pode / não deve remeter para a resignação e considerá-la como uma fatalidade, a qual só tem que seguir o seu inexorável destino «até que os alentejanos se extingam».
Inverter este processo é o caminho exigido ao poder: que tenha de Portugal uma visão global, equilibrada e com sentido social.
Não criar serviços, não investir… porque «não há pessoas»… é ser factor activo de um processo que cada vez tornará uma importante faixa de Portugal mais desertificada e onde só irão restando os velhos, e mesmo estes em número cada vez menor – até à sua extinção.
O EESB quer contribuir para sair da crise e para apontar caminhos de futuro à Região.